Perspectividade, efetividade e conhecimento em Nietzsche
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Este artigo tem como objetivo apresentar alguns aspectos relativos à noção de perspectividade na filosofia de Nietzsche sob o ponto de vista que, mesmo pressupondo uma negação das noções tradicionais de verdade e conhecimento, ela não tende a uma forma de ceticismo nem de relativismo. Busca-se, portanto, argumentar no sentido de que em Nietzsche a perspectividade se direciona muito mais à proposta de um processo interpretativo-criativo com respeito ao existente, que se contrapõe à metafísica e aos pressupostos e valores a ela relacionados.
Detalhes do artigo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Nota de Direitos Autorais
O autor do artigo ou resenha submetido e aprovado para publicação autoriza os editores a reproduzi-lo e publicá-lo na a revista O que nos faz pensar, entendendo-se os termos "reprodução" e "publicação" conforme a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. O artigo ou resenha poderá ser acessado tanto pela rede mundial de computadores (WWW – Internet), como pela versão impressa, sendo permitidas, a título gratuito, a consulta e a reprodução do texto para uso próprio de quem a consulta. Essa autorização de publicação não tem limitação de tempo, ficando os editores da revista O que nos faz pensar responsável pela manutenção da identificação do autor do artigo.
Referências
CORBANESI, Eder. Perspectivismo e relativismo na filosofia de Nietzsche. São Paulo: Editora UNIFESP, 2021.
BARROS, Roberto. Perspectivismo e interpretação na filosofia nietzscheana. Guarulhos/Porto seguro: Cadernos Nietzsche, v.39, n. 1, 2018, pp, 54 – 92.
KANT, Immanuel. Kritik der reinen Vernunft. Hamburg: Meiner Verlag, 1998.
KANT, Immanuel. Kritik der praktischen Vernunft. Hamburg: Meiner Verlag, 1998.
GORI, Pietro. Boscovich´s “Philosophical meditations” in the history of contemporary thought. Mem. 2013, Proc. Conferencence “Ruggiero Boscovich: astronomer, man of science and letters, 300 years after his birth”, eds. A. Manara, G. Pareschi, G. Trinchieri, in: Memorie dela Societa’ Astronomica Italiana Supplementi S.A.It. Suppl. Vol. 22, 64 cSAIt 2013.
HÖFFE, Ortfried. Kants Kritik der reinen Vernunft. Die Grundlegung der modernen Pilosophie. München: C.H. Beck, 2003.
LEITER, Brian. O naturalismo de Nietzsche revisitado. Tradução de Oscar Augusto Rocha Santos São Paulo: Cadernos Nietzsche 29, 2011, pp. 77 – 126.
MARQUES, António. A filosofia perspectivista de Nietzsche. São Paulo: Discurso editorial; Ijuí: Editora UNIJUÍ, 2003.
MARTON, Scarlet. Nietzsche: Das forças cósmicas aos valores humanos. São Paulo: Editora brasiliense, 1990.
NIETZSCHE, F. Friedrich Wilhelm. Sämtliche Werke. Kritische Studienausgabe (KSA). Ed. G. Colli e M. Montinari. Munchen, de Gruyter/DTV, 1980.
NIETZSCHE, F. Preleção sobre a gramática latina. Tradução de Roberto Barros. Curitiba: Estudos Nietzsche, V4, n1, 2013, pp. 114-119.
UTZ, Conrad. A liberdade em Kant: Konrad Utz, Agemir Bavaresco, Paulo Roberto Konzen (org). Sujeito e liberdade: investigações a partir do idealismo alemão. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : EdiPUCRS, 2012, pp. 44 – 58.